sábado, 12 de janeiro de 2008

El dia que me quieras


El día que me quieras
endulzarán sus cuerdas
el pájaro cantor.
Florecerá la vida,
no existirá el dolor.

La noche que me quieras
desde el azul del cielo,
las estrellas celosas
nos mirarán pasar.
Y un rayo misterioso
hará nido en tu pelo.
Luciérnaga curiosa que verás
que eres mi consuelo.

Una cosa loca! Assim é a Argentina em geral e Buenos Aires em particular. Não dá para discutir futebol, nem churrasco. Porque, eu, particularmente, prefiro os cortes e o futebol brasileiro e acho que os argentinos são um pouco arrogantes demais quando se trata de um desses assuntos.
Mas, digamos assim, o marketing mundial deles ultrapassa o nível do nosso a perder de vista, tanto que, por exemplo, um dos restaurantes mais caros de carne de Buenos Aires é de um brasileiro, é overpriced e cheio de brasucas comendo lá.
Por mais que o Pelé seja o jogador do século, seria impossível comparar o carisma dele com o do Maradona. O homem faz e desfaz, pula em cima da cabeça de todo mundo, mas é o esportista mais amado do mundo. Não tem igual. Até na Itália.
Melhor então é tentar escolher entre a lascívia do samba e a carnalidade do tango. Acho que os brasileiros, nesto ponto, são muito mais diretos ao ponto. E os argentinos ainda mantém o oldfashion cavalheirismo. Pelo menos na dança.
A parte julgamentos, comparações e preconceitos, aproveito esse meu blog para dizer que Buenos Aires é uma das cidades mais lindas que eu conheço e que sempre vale a pena visitá-la.
Aqui, o argentinos são mesmo uns doces de pessoas, tratam todo mundo muito bem e quem vem não quer ir embora.
A maior briga é tentar adiar a passagem de volta, para aproveitar mais uns diazinhos, dar uma última passeadinha no Puerto Madero, ver a Casa Rosada mais uma vez, descansar em um dos parques de Palermo ou assistir aos casais de milongueiros nas ruas de San Telmo.
Quem acerta a data, aproveita para assistir ao clássico Boca x River na Bombonera.
Ainda tenho quatro dias aqui, e não fui ao meu lugar favorito. Estou guardando para um dia especial. O meu jardim de rosas.
Por outro lado, já me encontrei com as mães que tiveram seus filhos desaparecidos durante a ditadura e que todas as semanas ainda vão para a frente da Casa Rosada pedir para que as ajudem a encontrá-los, já almocei e já jantei em Puerto Madero, já dei um pulinho em San Telmo, e de resto tenho usado meu tempo aqui para descansar e caminhar ao léu.
Quantas vezes temos chance de fazer isso? Andar pela rua prestando atenção nas outras pessoas, em como elas andam, se estão tirando meleca do nariz, ou coçando a orelha, se estão sérias, sorrindo ou chorando. Esta é a minha chance. Just observing.

Um comentário:

Beatriz Marques disse...

ai meu!
eu quero comer no Cabana Las Lilas! hehehe! pelo menos pra poder falar mal depois!
bjos, saudades!