domingo, 23 de setembro de 2007
Get lost!
Se existe um lugar no mundo onde basta estar, este lugar é Amsterdam. É impressionante como a cidade é inebriante. Talvez seja culpa da liberação e da liberdade que a Holanda transborda para o mundo. Sexo, drogas, festas.
Vale lembrar que os famosos coffee shops não são exclusividade da capital. É claro que os lugares menores têm apenas o número de coffee shops necessário para o consumo local - de acordo com as palavras de um amigo que vivia em Delft, onde existem apenas dois.
Bicicletas também estão por toda parte. Mesmo nos locais mais afastados. Passei alguns dias numa cidadezinha residencial ao norte do país e para ir ao mercado na cidade ao lado, tinha que ser de bicicleta. Existem ciclovias em todas as ruas e estradas e os carros e pedestres realmente respeitam os ciclistas. Quando vejo o Tour de France, me pergunto como eles não o ganham sempre.
Mas Amsterdam é especial. Alguma coisa na cidade parece que tira as pessoas do ar. Tudo é diferente lá, o povo é simpático - a menos que você tente falar holandês com eles -, os canais, as pontes que levantam, as que não levantam, os cafés, o xadrez gigante da Max Euwe Plein, o tram número 10, que passa pela Hoogte Kadijk, tudo funciona, é tudo um grande caos e tudo é lindo. Se eu pudesse, agora estaria lá, sentada no tram, esperando a voz do speaker falar. Bem em frente ao moinho de vento, em cima da ponte.
E logo na parada seguinte, desceria e andaria. À pé ou de bicicleta. Sem rumo. E me perderia. Porque Amsterdam é um dos poucos lugares do mundo onde é possível se perder. Talvez, essa seja uma das maiores características da cidade. Poucas das ruas são paralelas ou transversais. Elas acompanham e cortam os canais que são semi-circulares e cortados por outros canais. É assim mesmo, meio confuso por causa do Dam, a tal terra que os holandeses 'roubam' do mar a mais de 500 anos.
As casas à beira dos canais com os mais diversos estilos arquitetônicos; as casas-barco são especiais. A Museumplein, onde está o Van Gogh Museum - que poderia ser visitado incansavelmente - e onde acontece o Uitmarkt, um festival de abertura da temporada cultural da cidade, todos os anos.
And last, but not least, o Vondel Park ou Parque do Passarinho, com o Café do Filmmuseum, onde tardes viram noites sem que se dê conta, talvez por culpa do vinho e da cerveja.
Tantos lugares no mundo para explorar ainda. Mas Amsterdam é um dos lugares para onde vou. Sempre.
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