sábado, 22 de março de 2008

O Rio de Janeiro continua lindo! - uma aventura pela cidade maravilhosa dos turistas


O que poderia acontecer a quatro mulheres que tentem descobrir o que tem de bom pra ver no Rio? Digamos que pode ser no mínimo divertido passar o dia pedindo sugestões e tomando táxis, ônibus, metrôs, bondes e bondinhos na execução deste trabalho.
Saímos de casa por volta das 10h30 da manhã - exatamente 30 minutos de atraso dentro do que havíamos previsto. Fomos comer algo antes de começar a jornada mais ou menos na altura do Posto 12, no Leblon.
Deste primeiro ponto, após nosso café da manhã, fomos à pé até o clube Flamengo na beira da Lagoa Rodrigo de Freitas.
Caminhamos em volta do clube de remo, sob o sol escaldante do primeiro dia de outono - que no Rio de Janeiro não quer dizer absolutamente nada.
Chegamos à beira da Lagoa e fizemos uma rápida parada para uma água de coco e alguns clicks.


Por volta do meio dia e meia, já estavamos prontas, dentro de um táxi, aproveitando o ar condicionado até chegarmos à Estação do Cosme Velho, onde aguardamos 40 minutos na fila para comprar o ticket para dalí a meia hora subir no bondinho que leva ao alto do Corcovado.
Fora o calor, ter que ficar o tempo todo em pé e ficar prestando atenção a um possível ataque de mosquitos - já que o Rio está enfrentando uma epidemia de dengue - o tempo até que passou suavemente.
Isso até entrarmos no diabo do bondinho, que no meio do caminho foi invadido por três pagodeiros. Subida lenta e dolorosa.
Depois, um pouco desavisadas, pegamos as escadas ao invés do elevador. Paga qualquer pecado subir a escadaria naquele calor.

Fizemos mais fotos, fizemos graça e fomos embora.
De novo com o bondinho, desta vez para baixo, em direção à Santa Teresa.
A informação que conseguimos foi para descer numa parada chamada Silvestre e que lá já estaríamos na mesma altura de Santa Teresa.
Para quem já pegou este bondinho, sabe que ele passa só no meio do mato. Não tem absolutamente nada em volta a não ser esta tal desta parada. Que também é muito deserta, mas ao contrário do restante é a saída para uma favela.
Por sorte, um micro-ônibus alucinado fez um "U" em manobras na nossa frente - claro que quase nos atropelou - e nós aproveitamos para subir e sumir daquele lugar o mais rápido possível.
Apesar de não ter perguntado nada, posso dizer com certeza que minhas companheiras concordam que a descida do morro foi "com emoção". Curvas e precipícios aproximados na mais alta velocidade, chacoalhando de lá para cá, sem cinto de segurança.
Mas chegamos ao nosso destino ilesas. E fomos dar uma voltinha, ver as casinhas de Santa Teresa e tentar achar um restaurante - esta última, tarefa impossível num sábado à tarde.
Então, corremos para o ponto do bonde, onde esperamos mais uma horinha.
Finalmente nosso transporte chegou, nos pegou e nos levou pelo bairro até atravessar os arcos da Lapa por cima e nos deixar no centro.
Lá, fomos ver a Biblioteca Nacional, o Teatro Municipal e todos os prédios tracionais da praça da Cinelândia, de onde pegamos o metrô para Copacabana.
Por fim, chegou a hora de aproveitar a renovação dos quiosques do calçadão de Copacabana para comermos algo.
E admirar a Lua.
Depois disso tudo, não preciso nem dizer que voltamos correndo para casa para tomar um banho e tirar toda a poeira, a areia e a sujeira da aventura deste sábado de aleluia.

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