domingo, 9 de dezembro de 2007

Ressaca



Temos que arcar com as conseqüências dos nossos atos, they say. Um dia, em alguma hora, vamos pagar por aquilo que fizemos.
E se tenho que pagar, que seja logo, sem juros!
É assim que vem a ressaca da balada. Bebendo ou não bebendo, não faz diferença. No calor dos trópicos ou no clima temperado. Se você sai quando o sol nasce ou quando está nevando. Não importa.
O dia seguinte é sempre o dia seguinte. Não dá vontade de levantar da cama. O cheiro no cabelo e nas roupas é insuportável. O gosto de cabo de guarda chuva é terrível.
Mas, para mim, a pior parte é ficar com o piiiiiiiiiiiii na orelha o dia todo. Parece que é da televisão ou do computador, ou de qualquer aparelho eletrônico que esteja por perto.
E você não consegue pará-lo. E ele fica lá, seu companheiro, até que você não dê mais atenção a ele e de repente ele não está mais lá. Para onde ele vai? Acho que vai se esconder na próxima balada, seja lá onde for.

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