sábado, 6 de junho de 2009

Onde Napoleão perdeu as botas


Esquecida por muita gente, por ficar a uma certa distância não só do continente, como também de qualquer cidade principal da Toscana, a Ilha de Elba guarda muita história além de montanhas e praias para todos os tipos de atividades.
Foi nessa ilha que Napoleão Bonaparte se exilou por dez meses antes do seu governo de 100 dias. Enquanto esteve por lá, Napoleão, nomeado imperador, investiu no desenvolvimento da infraestrutura da ilha. E as províncias em que se divide hoje devem muito ao imperador francês.
Na ilha, pode-se alugar um carro ou uma vespa e fazer uma volta completa não toma muito tempo. Mas é de extrema necessidade, porque cada coisa acontece numa parte e uma vez na ilha, o lance é não perder nada, nem as praias - de areia branca, de pedrinhas, nas encostas das montanhas - nem os restaurantes, nem as baladas, nem os vilarejos.
As cidadezinhas, que tem ruas estreitas e sinuosas e de mão dupla - não que caibam dois carros; aliás, mal e mal cabe um. Tudo isso, nas montanhas. Garantindo um pouco de emoção à pacata vida da ilha - porque se vem um carro na outra mão, um dos dois tem que voltar de ré e isso pode acontecer diversas vezes seguidas, já que as subidas/decidas são sem fim.
Outra coisa que torna o local especial é a balada. Claro A balada, sendo O lugar onde as pessoas vão. Com música, bar, tudo num lugar só. Assim, fica fácil achar todo mundo que sai a noite na ilha, depois do jantar.
Quando o sol nasce, basta escolher umas das praias e correr para se bronzear. Passar lá o dia todo. E se der sorte, pode até encontrar um hotelzinho de frente para o mar, com donos apaixonados por Elis Regina, tocando as Águas de Março para você aproveitar o pôr-do-sol.

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