sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Salva dor?
Salvador, capital do estado da Bahia, é uma cidade grande, com avenidas largas, quase sem calçadas. Feita para carros. Feita para acumular trânsito.
Para ser turista em Salvador, ou você consegue um guia local (amigo, parente, primo, etc) ou fica num hotel e passeia pela região em volta dele, ou aluga um carro. O transporte público é complicado, mas até funciona para quem já estiver e quiser continuar na beira do mar.
Mesmo assim, tenha cuidado com as praias. Passar uma tarde em Itapoã não é mais uma coisa tão agradável assim. Além de ser uma praia entupida de gente; é barulhenta, com música alta por toda parte, uma mais alta que a outra. E é suja ou dá a impressão de, já que nas placas da rua informa-se que as condições para banho são boas. Mesmo as praias de Lauro de Freitas, ao norte da cidade, ditas mais bonitas que as praias urbanas de Salvador, recentemente foram palco da eletrocussão de um cachorro que passeava com o dono e pisou nas proximidades de um cabo elétrico deixado alí por conta da retirada dos quiosques das praias da região.
O Farol da Barra realmente proporciona uma vista linda do pôr-do-sol no mar. Pena que logo atrás, passa a Av. Oceânica, que visualmente e pelo movimento, mais parece uma estrada. Mais uma vez, o pedestre tem acesso complicado e desta vez, quem vai de carro também sofre para achar uma vaga. Por isso, se a idéia é acompanhar o sol se esconder no mar, programe-se para chegar cedo.
Por incrível que pareça, o lugar onde nunca tive problemas nem para chegar a pé e nem para estacionar foi o Mercado Modelo/Pelourinho, bem no centro da cidade. Apesar dos pedintes, o passeio por esta parte sempre foi muito agradável. No Pelourinho mesmo, as ruas de paralelepidos são irregulares, o que dificulta a caminhada, porém, não há muitos carros circulando por alí e o estilo de vilarejo com as casas coloridas compensam. É uma graça, principalmente se você conseguir passar ileso por todos os vendedores ambulantes, que são insistentes e chatos e pelas crianças da região, que se não tentam te roubar, são mal-educadas e folgadas.
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