segunda-feira, 28 de abril de 2008

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Afraid of needles


Após dias de desespero, esperando o horrível momento, finalmente estou imunologicamente preparada para a Colombia.
Fui lá, esperei duas horas e agora tenho a comprovação (ao lado!)
Tenho que aproveitar para conhecer todos os lugares que obrigam a tomar vacina de febre amarela antes que a minha vença! E continuo odiando agulhas e apavorada com a idéia de ter que tomar injeções!

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Amarrando as pontas


Tudo começou no Expresso do Pôr-do-Sol. Rápido, sobre as águas azuis, atravessando o Oceano Atlântico. Em todos os tons de vermelho e laranja e amarelo. Fortes e vibrantes. E por aí foi-se, esperando sempre o melhor, querendo sempre vencer.
E acabou numa Lua Azul. Numa tarde de abril, de tempo nublado, molhada por gotículas de chuva. De novo sobre as águas do Atlântico. Só que desta vez, as águas estavam verdes e escuras e o Sol se pôs.
As cinzas clarearam a superfície marinha, enquanto o vento soprava contra a corrente, entre o navio azul e branco e a pequena ilhota de três colinas que hoje é também o marco da despedida.
We´ll meet again soon.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Companheiros de viagem


Não existe nada como viajar sozinha e usar o tempo para pensar na vida e admirar a paisagem.
Mas existem algumas coisas que não podem nunca faltar na mala e que no fim das contas são grandes companhias.
O primeiro deles, na minha opinião, é sem dúvida, um reprodutor de música. Sem música não dá nem para sair de casa. Pode ser iPod, iPobre, radinho ou toca CD´s, mas tem que estar lá.
Imagine a crise aérea brasileira, com os atrasos homéricos, sem uma musiquinha para acalmar? E ficar horas sentada num ônibus ou num trem só escutando o barulho do motor? Não tem a menor condição.
Em segundo lugar, eu colocaria os livros. Eles têm o poder de fazer viajar para outro lugar mesmo quando você já está viajando. Transportam qualquer um para uma outra realidade. Sejam os de ficção, de histórias reais ou mesmo, os bons e velhos guias, que nos levam ao futuro. Ao nosso futuro. Àqueles lugares para onde estamos indo e que vamos ver. Meu grande companheiro na Europa foi o Lonely Planet, com excelentes tiradas sobre os lugares para conhecer e às vezes um pouco de exageiro quando o assunto é segurança. O único grande defeito dos livros é o peso que eles agregam à já restrita mochila.
Em terceiro lugar, vem o diário de bordo. É exatamente o contrario do guia, é o livrinho onde se pode colocar impressões, pensamentos, idéias, contar histórias, anotar contatos, e tudo mais. Pode servir para organizar algumas coisas, repensar outras, entender, extravasar.
Em quarto lugar, estão os joguinhos. No celular, no iPod, no papel. De cartas, blocos, números, letras, traços, riscos, contas, lógica, perguntas e respostas. Para todos os gostos. Ajudam a passar o tempo, sem adicionar nada, mas também, vehamos e convenhamos, depois de muito viajar, chega uma hora que não dá mais para pensar em nada. E é nessa hora que entram em cena os passatempos.
Em quinto lugar e se nada mais resolver, vire para o lado e tente tirar um cochilo. Pelo menos assim, você não incomoda tanto seu vizinho de assento. A menos que você ronque. :)

terça-feira, 1 de abril de 2008

April Fool´s Day

I have great faith in fools - self-confidence, my friends call it.
Edgar Allan Poe